Lesão do manguito rotador

Lesão do manguito rotador

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O manguito rotador é composto por quatro músculos: subescapular, supra-espinhal, infra-espinhal e redondo menor.

A causa geralmente é desencadeada pela hipovascularização na zona critica (próxima inserção do tendão supra-espinhal na tuberosidade maior) associado ao pinçamento sub-acromial etendinopatias crônicas além das causas traumáticas.

As rupturas do manguito rotador ocorrem com mais frequência nos indivíduos acima de 40 anos sendo o membro dominante responsável por quase 80% dos casos.

O diagnostico da lesão se baseia na classificação de Neer:

  • Fase I: Presença de edema e hemorragia reversíveis. Geralmente acomete indivíduos jovens decorrente no uso excessivo do membro superior. O tratamento indicado é conservador e consiste no alivio da dor e fortalecimento muscular.

  • Fase II: Fibrose e tendinite. Geralmente acomete indivíduos de 24-40 anos. O tratamento indicado é o conservador limitando-se a cirurgia os pacientes refratários após quatro a seis meses de evolução.
  • Fase III: Observa-se ruptura do manguito rotador. Geralmente acomete indivíduos acima de 40 anos. O tratamento pode se iniciar conservadoramente ou cirúrgico diante da gravidade da lesão e refratariedade.

Sintomas:

O sintoma mais frequente é a dor no ombro, com irradiação para região supraespular e para a face lateral do braço, geralmente piora no período da noite. Quando a dor se situa próximo a região cervical podemos ter também uma patologia de origem na coluna cervical como uma discopatia ou hérnia de disco.

Pode tornar-se progressiva e resultar em falta de força em determinados movimentos resultando em déficit completo de elevação.
O tratamento conservador geralmente é indicado nas I, II e nas lesões parciais e se baseia no uso de analgésico, anti-inflamatório e reabilitação funcional através de fisioterapia e fortalecimento muscular.

A escolha do tratamento cirúrgico se baseia no tipo de lesão, na atividade laboral e esportiva, na idade do individuo e principalmente no exame clinico (dor e amplitude de movimentos).

Nas lesões completas, transfixantes e nas lesões parciais refratarias ao tratamento conservador indicamos o tratamento cirúrgico através da artroscopia sendo um tratamento menos invasivo.

O pós-operatorio consiste no uso de uma tipoia especifica no intuito de promover a cicatrização do tendão reparado por um período de quatro a seis semanas.

Após esse período será necessário um tratamento especializado de reabilitação funcional para ganho de amplitude e fortalecimento muscular.

 
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